Depois de diversas leituras ( PLT, textos) e participações em diferentes blogs, acredito que independente da modalidade que seja a educação, o fundamental é a disposição que professores e alunos devem ter para uma educação de qualidade.

            O aluno deve assumir um papel de aprendiz ativo e participante, que não espere tudo pronto, tudo mastigado, que busque seus conhecimentos. Já o professor deve ser agente facilitador da aprendizagem, a pessoa que motiva, que foca no aprender a aprender, que se especializa que desenvolve em seus alunos o interesse pela interação, pela participação na própria aprendizagem, que procura se aprofundar no aprendizado, até de como utilizar as tecnologias a que tem acesso. Pois a relação pedagógica fundamentada no " escute, leia, decore e repita", devem ser superadas por ações de " participem, criem, questionem", e essa é a característica da Educação a Distância.

 Acredito que a EaD juntamente com as novas tecnologias, está mais completa para desenvolver uma nova maneira de se fazer educação, pois quebra paradigmas que se formam referentes à qualidade e a forma de transmitir conhecimentos, pois oferece ferramentas para que os alunos sejam proativos e que principalmente utilizem os conhecimentos adquiridos na prática do dia a dia, no mercado de trabalho.

As tecnologias e a mediação pedagógica

Estamos experimentando que a sociedade e a educação estão mudando nas formas de organizar-se, de divertir-se, de ensinar e de aprender.

 A maneira de ensinar de tempos atrás, nos dias atuais não se justificam mais. O professor e a escola deixam de ser um detentor do saber e/ou especialista de transmissão de conhecimento, para um mentor, orientador, tutor, facilitador da aprendizagem, essa mesma aprendizagem que deve estar conectada com a realidade do nosso aluno.

Os nossos alunos estão vivendo a era da tecnologia, da globalização, da informação rápida. A internet é uma poderosa ferramenta, pois nos permite pesquisar, adquirir novos conhecimentos, conceitos, nos comunicarmos e até criarmos algo diferente sozinho ou em grupos.

Um dos maiores desafios para os educadores é ajudar a tornar a informação significativa, pois aprendemos melhor, quando percebemos a utilidade do que estamos aprendendo, quando nos relacionamos e nos integramos com todas as tecnologias e temáticas.

As mudanças na educação dependem de educadores maduros intelectualmente e emocionalmente, pessoas abertas ao novo, às tecnologias e que saibam principalmente motivar, incentivar, se comunicar e sensibilizar o aluno ao conhecimento. Mas para ter uma boa comunicação, é necessário também que o aluno esteja disposto a aprender.

Apesar das tecnologias e da facilidade de obter informações, houve nos últimos anos, um aumento das necessidades de qualificação profissional e cultural das pessoas, devido a grande procura por mão de obra qualificada, principalmente no Brasil, onde a nova economia e o título de país emergente estimularam a procura por uma modalidade de ensino que ajudassem a transpor essas necessidades.

A EaD surgiu com a missão de atender a essa grande demanda de qualificação e para diminuir a distância das pessoas com as universidades, sendo uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço.

Mas vale deixar claro que a Educação a Distância não é um fast-food onde o aluno se serve de algo pronto e fácil, o objetivo da EAD é auxiliar e promover uma melhor aprendizagem ao aluno, interligando conhecimentos em um contexto real, dinâmico e com trocas de experiências significativas. E isso não necessita estar acontecendo em um mesmo espaço e ao mesmo tempo, pois temos a oportunidade de estarmos todos presentes  em espaços diferentes.

Como MORAN,2010  relata

 “ ensinar com as novas tecnologias somente será uma revolução se transformarmos nossos paradigmas de ensino,ampliar e modificar as formas de ensinar e aprender, caso contrario será somente um verniz de modernidade”.

           

Referência Bibliográfica

MORAN, J.M. Novas tecnologias e mediação.Campinas, SP: Papirus,200